Para quem prefere viajar na História do que viajar em História!
Já escutei a seguinte frase mais de uma vez da boca de meus alunos: "Lucas, to viajando em História!"
A frase é bem interessante, pois pode permitir muitas interpretações, se está fora de contexto. A primeira delas é que o aluno não está compreendendo bem o conteúdo, pode ter alguma dificuldade, pois nem sempre o tempo das aulas dá conta de tirar todas as dúvidas. Por isso, existe a necessidade de se colocar-se em contato o máximo possível com o conteúdo.
Porém há outro sentido, que é o meu preferido, quer dizer que está gostando muito do conteúdo. O assunto é interessante, o debate em sala acrescenta algo a mais no seu dia e na sua vida.
Por isso, procuro fazer a diferenciação entre viajar em História e viajar na História.
Pessoalmente, tenho muitas viagens pessoais. Todo mundo tem as suas. Viajo na música, na arte, no cinema, na poesia, mas minha maior viagem é na História. Por isso, esse blog procura fazer a conexão entre nossas viagens pessoais e nossa história.
Pode chegar! Simplesmente empurre a porta e entre!
Sente onde quiser! Afinal de contas, a casa é sua!
terça-feira, 31 de maio de 2011
Lucy in the sky with Diamonds
Akhenaton – O Faraó Herege
Assim, durante os quatro primeiros anos de seu reinado, Amenófis IV vai, lentamente, se afastando de Tebas e amadurecendo a idéia de um Deus universal. Ao final deste período, ele inicia a grande revolução. Proclama sua intenção de realizar a cerimônia religiosa de regeneração - denominada "festa-sed" na qual o faraó "se recarrega". [Além disto, o poder dos sacerdotes de Amon vinha crescendo e eles, pouco a pouco, ficavam mais influentes. Portanto, além da piedade do faraó, havia também motivações politicas.]
Para este ritual mágico, manda construir um templo para Aton e adota o nome de Akhenaton (que significa, aquele que ama Aton). O significado destes atos é profundo dentro da cultura egípcia. O faraó indicava claramente que Aton passava à condição de deus do Egito, rompendo com os sacerdotes de Tebas.
No templo de Aton, pela primeira vez, o deus não tinha rosto, sendo representado pelo Disco Solar. Aton era o sol que iluminava a vida de todos. Imediatamente passa a ser conhecido como o faraó herético.
Não se pode entender a obra de Akhenaton sem se conhecer a figura de sua esposa, Nefertiti, a bela que chegou, bem como a figura de seus pais e Amenhotep. Segundo os historiadores, era uma mulher de rara beleza. Nefertiti, egípcia, pertencia a uma grande família nobre.
Não seria ela, no entanto, quem o futuro faraó deveria desposar, o que novamente indica a independência da família real em relação aos usos e costumes impostos à corte.
O casamento, porém, se deu quando Amenófis IV tinha, aproximadamente 12 anos, sendo que Nefertiti era ainda mais jovem que ele. Akhenaton e Nefertiti acabaram por transformar seu casamento estatal em um casamento de amor.
São muitas as cenas de arte que retratam o relacionamento carinhoso entre eles, o que, por si só, mostra a intensidade deste relacionamento, uma vez que não era comum na arte egípcia a expressão destes sentimentos. Com efeito, Akhenaton e Nefertiti são, até hoje, citados como exemplo de um dos casais românticos mais famosos da história.
AMARNA, A NOVA CAPITAL DE ATON
Fundou assim a cidade de Tell el Amarna que significa O Horizonte de Aton, portanto, A Cidade do Sol. Estava localizada perto do Nilo, portanto, perto da linha da vida do Egito e a meio caminho entre Mênfis e Tebas, ou seja, simbolicamente seria o ponto de equilíbrio entre o mundo material e o mundo espiritual.
Amarna não é uma cidade comum, mas o símbolo de uma nova forma de civilização, onde as relações humanas, desde a religião até a economia, achavam-se modificadas. Foi uma maneira de dar uma forma inteligível de suas idéias para os homens. Foi o teatro de uma tentativa fantástica de implantação do monoteísmo.
A ARTE DURANTE O PERÍODO
[A arte egípcia é conhecida pela sua constância durante muitos milênios. Ou seja, ela muda muito pouco ao longo dos anos. É caracterizada por uma rigidez nos movimentos das estátuas e pinturas, além de uma representação do faraó sempre divina e pouco natural. Essa arte, porém, muda muito durante o período em que Akhenaton assume o poder.]
http://www.ceuaustral.pro.br/poemaaosol.htm
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Pré-História Brasileira
Walter Neves foi o responsável pelo achado do esqueleto de Luzia, que alterou bastante a visão sobre os primeiros habitantes do Brasil. Como uma imagem vale mais que mil palavras, coloco aqui um vídeo do próprio Walter Neves:
Pedro Leopoldo: O berço de Luzia:
PARTE 1PARTE 2
Luzia:
Já a arqueóloga Niéde Guidon, afirma que o homem já teria chegado nas américas há aproximadamente 100 mil anos atrás. Observem os vídeos:
Niède Guidon - Obra Revelada:
A arqueóloga apresenta uma importante pintura rupestre brasileira.
Arqueologia - Niède Guidon:
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