Para quem prefere viajar na História do que viajar em História!

Já escutei a seguinte frase mais de uma vez da boca de meus alunos: "Lucas, to viajando em História!"


A frase é bem interessante, pois pode permitir muitas interpretações, se está fora de contexto. A primeira delas é que o aluno não está compreendendo bem o conteúdo, pode ter alguma dificuldade, pois nem sempre o tempo das aulas dá conta de tirar todas as dúvidas. Por isso, existe a necessidade de se colocar-se em contato o máximo possível com o conteúdo.


Porém há outro sentido, que é o meu preferido, quer dizer que está gostando muito do conteúdo. O assunto é interessante, o debate em sala acrescenta algo a mais no seu dia e na sua vida.


Por isso, procuro fazer a diferenciação entre viajar em História e viajar na História.


Pessoalmente, tenho muitas viagens pessoais. Todo mundo tem as suas. Viajo na música, na arte, no cinema, na poesia, mas minha maior viagem é na História. Por isso, esse blog procura fazer a conexão entre nossas viagens pessoais e nossa história.


Pode chegar! Simplesmente empurre a porta e entre!


Sente onde quiser! Afinal de contas, a casa é sua!



quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sudão do Sul se torna o mais novo país do mundo

Sudão do Sul se torna o mais novo país do mundo

Texto publicado em  8 de julho, 2011 - 18:52 (Brasília) 21:52 GMT
Mulher comemora nas ruas de Juba a independência do Sudão do Sul. AFP
O Sudão do Sul discute se cria uma nova cidade para ser a capital, que por ora é Juba.

O Sudão do Sul se tornou oficialmente às 18h01 desta sexta-feira (hora de Brasília, 0h01 de sábado, hora local) o mais novo país do mundo, ao oficializar sua independência do restante do Sudão

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Segundo o enviado da BBC a Juba Will Ross, às vésperas do nascimento do país as rádios tocaram sem parar o hino nacional sul-sudanês, composto por estudantes locais.
Nas ruas da capital do país, Juba, centenas de pessoas comemoraram a mudança logo após o horário oficial da separação do norte.
O país nasce a partir de um acordo de paz firmado em 2005, após 12 anos de uma guerra civil que deixou 1,5 milhão de mortos. Em janeiro, 99% dos eleitores do Sudão do Sul votaram a favor da separação da região, predominantemente cristã e animista, em relação ao norte, governado a partir de Cartum, onde a população é em sua maioria muçulmana e de origem árabe.
Nesta sexta-feira, o governo do presidente sudanês, Omar Bashir, reconheceu formalmente a independência da parte sul de seu país. Ele estará em Juba, no sábado para a festa, assim como o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que será recepcionado pelo presidente interino do Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit.
Apesar de possuir grandes reservas de petróleo, o Sudão do Sul nasce como um dos países mais pobres do mundo, com a maior taxa de mortalidade materna, a maioria das crianças fora da escola e um índice de analfabetismo que chega em 84% entre as mulheres.
Embora não haja estatísticas oficiais, a ONU estima que a população do país varie entre 7,5 e 9,5 milhões. O Sudão do Sul também nasce sendo um dos maiores do continente, superando as áreas de Quênia, Uganda e Ruanda somadas.

Abyei e Kordofan
A independência está sendo celebrada sem que as fronteiras entre o sul e o norte já estejam completamente definidas. Um foco de tensão é o debate sobre quem ficará a região de Abyei, rica em petróleo.
Em maio, forças do Sudão do Norte entraram em Abyei. Os conflitos forçaram 170 mil pessoas a deixarem suas casas, para fugir da violência.
O acordo de 2005 previa um referendo para os moradores da área decidirem se ficariam com o norte ou o sul, mas por causa da tensão a votação ainda não ocorreu.
Antecipando-se a uma eventual retomada da guerra civil, o Conselho de Segurança da ONU aprovou, também em maio, o envio de uma missão de paz com 7 mil militares para a área, a maioria da Etiópia.
A separação também acendeu os ânimos na região de Kordofan do Sul, que está sob controle do governo de Cartum.
Povoada por minorias étnicas sem ligação com a população árabe do norte, a região quer se juntar ao novo país. Confrontos na região já provocaram o deslocamento de 60 mil moradores

Um comentário:

Tiagowa disse...

ei prof o senhor nao esta mais postando como antes nao esta botando coisas que ajudem no assunto o trosso do susao so sul mesmo .o q isso tem aver com a prova?